
De acordo com o promotor, Edina Frasson oferecia R$ 100 a eleitores em troca de votos nos candidatos Priscila Lorejan e Luiz Volpato.
Ela usava o pretexto de “trabalho” no dia da eleição para justificar o pagamento, mas o objetivo real era garantir apoio nas urnas.
Além disso, Edina atuava no CRAS e, segundo o MP, utilizava informações privilegiadas para abordar eleitores em situação de vulnerabilidade.
O promotor também citou a captação de votos na
“fila do leite”, prática que teria sido documentada e incluída nos autos da
ação. Segundo ele, há provas de “compra de votos” extraídas de um celular.
Priscila Albano foi eleita com 674 e foi a mais votada nas eleições de 2024.
Benefício direto aos candidatos
O Ministério Público
afirma que Luiz Volpato e Rafael Maestá sabiam do esquema e se beneficiaram
diretamente da compra de votos.
Por isso, o promotor pediu a cassação dos diplomas dos três envolvidos e a
declaração de inelegibilidade por oito anos.
Segundo ele, o caso compromete a legitimidade do processo democrático e exige
resposta firme da Justiça Eleitoral.
Município pode ter nova eleição
Caso a Justiça acate o
pedido do MP, Moreira Sales poderá realizar uma nova eleição para prefeito e
vice nos próximos meses.
A medida busca preservar a lisura do processo eleitoral e garantir que o
resultado reflita a vontade livre dos eleitores da cidade. o juiza tem 90 dias para se manifestar sobre o pedido de cassação .
O processo segue em tramitação na 92. Zona Eleitoral com sede em Goioerê.